domingo, 31 de março de 2013

                    Semana Santa

    A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros. Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo. Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas. Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram. Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.  
    Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa). Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.

    Cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento. Na nossa paróquia iniciamos a Semana Santa com a missa do Domingo de Ramos que aconteceu no dia 24/03 às 19:00 horas onde celebramos a "entrada triunfal" de Jesus em Jerusalém, exatamente uma semana antes da sua ressurreição.
    Cerca de 450-500 anos antes, o profeta Zacarias havia profetizado: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí que vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta". Mateus 21:7-9 registra o cumprimento dessa profecia: "...trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então, puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou. E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" Este evento aconteceu no domingo antes da crucificação de Jesus.


    Em memória deste evento é que nós celebramos o Domingo de Ramos. Este dia tem esse nome por causa dos ramos de palmeira que foram colocados na estrada enquanto Jesus montava no jumento em Jerusalém. Domingo de Ramos foi o cumprimento das "setenta semanas" do profeta Daniel: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos". João 1:11 nos diz: "Ele Veio para o que era seu, e os seus não o receberam". As mesmas multidões que gritaram "Hosana" agora estavam gritando "Crucifica-o" cinco dias depois (Mateus 27:22-23).


    Tivemos toda participação da nossa catequese, tanto na liturgia como no ofertório!





    Após a missa de Ramos tivemos a missa de Lava-pés na Quinta-feira Santa, onde nossa catequese também esteve presente com os nossos jovens das turmas de crisma participando da encenação do lava-pés, que foi feita pelo Pe. Sidharta durante a celebração. Podemos dizer que o lava-pés é um resumo teatralizado de tudo que Jesus ensinou.

    Poucas horas antes de sua morte, Jesus se reuniu com os apóstolos. Ele sabia que estaria deixando estes companheiros para cumprir a sua missão na cruz e, logo depois, voltar ao Pai. Com certeza, ele queria aproveitar ao máximo aqueles últimos instantes.
Os apóstolos se reclinaram à mesa para participar da ceia quando Jesus se levantou, pegou água e uma toalha, e começou então a lavar os pés deles. Com tantas coisas importantes que poderia falar, Jesus tomou tempo para lavar os pés dos discípulos? Por quê tal escolha?

Jesus levantou-se da mesa. - Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros.

 Tirou o manto. - Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem.

Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. - Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar.

Colocou água na bacia. - Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 

E começou a lavar os pés dos discípulos. - Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons...

Enxugando com a toalha que tinha na cintura. - Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas...

     É como se o Mestre dissesse "Se vocês não conseguirem se lembrar de nada do que eu falei jamais se esqueçam do que acabei de lhes fazer".  Jesus Quis mostrar seu amor com um gesto concreto. Como ele lavou os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos outros.

 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Acontecimentos..

Oi gente! Vim postar a roupa feita pelos catequistas para colaborar com a Via Sacra paroquial. Fizemos a roupa dos soldados romanos e achei que ficou muito legal e resolvi postar aqui, espero que gostem!! Beijo.

Com a roupa: o catequista de Perseverança, Hiago Moura

quarta-feira, 20 de março de 2013

           Habemus Papam!!

  

     Já temos um novo Papa! E o escolhido para guiar a nossa Santa Igreja tem o nome de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, que nasceu em 17 de novembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina e é agora o primeiro Papa Jesuíta. Bergoglio estudou química, mas decidiu ser sacerdote e entrou para o seminário de “Villa Devoto”. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus.
Estudou sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para Buenos Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio “Maximo San José”, na cidade de “San Miguel”. Estudou Filosofia e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor teológico. Considerado entre muitos como um líder nato, não demorou para que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse como provincial da Argentina.
     Foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969; em 20 de maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano, recebeu, na Catedral Primada, a ordenação episcopal. Foi promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires em 3 de junho de 1997.
     Bergoglio tornou-se conhecido pela humildade pessoal, pelo conservadorismo doutrinário e pelo compromisso com a justiça social. Um estilo de vida simples contribuiu para sua reputação de humildade. Ele morava em um pequeno apartamento, em vez de residir na residência do bispo de palaciana. Agora como Papa, Francisco residirá no Vaticano. O Novo Papa é um dos cinco filhos de um casamento italiano de classe média, formado por Mário, um trabalhador ferroviário, e Regina Sívori, uma dona de casa.
    É autor de várias obras, entre as quais “Reflexões sobre a vida apostólica”, de 1986; “Meditações para Religiosos”, de 1982, e “Reflexões de Esperança”, de 1992. É membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, bem como do Conselho Pontifício para a Família. Gosta de tango e é aficionado por futebol. Em contra-partida, é contra o casamento homossexual e o aborto. Durante a discussão do projeto que legalizou, na Argentina, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o agora Papa Francisco enviou uma carta de repúdio dirigida aos quatro monastérios de Buenos Aires, na qual dizia: “Não sejamos ingênuos. Não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus”.
     
     "Papa" é o título dado ao Bispo e Patriarca de Roma, supremo líder espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana, e chefe do Estado da Cidade do Vaticano.
      O primeiro Papa foi São Pedro, a quem Jesus Cristo disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja. A ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus, 16, 13-20). Como Pedro terminou seus dias em Roma, no seio da Igreja Romana, dando aí o seu supremo testemunho de amor a Nosso Senhor, derramando seu sangue por Cristo, os Bispos de Roma são sucessores de Pedro.

     Assim como Pedro, a missão deles é sempre recordar, custodiar e proclamar a experiência fundamental da nossa fé: Jesus morto e ressuscitado é o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Salvador! O Papa é, então, Sucessor de Pedro como Bispo da Arquidiocese de Roma.
     O Sumo Pontífice exerce também um poder político como Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, donde detém os poderes legislativo, executivo e judicial. Nos dias de hoje, o papel político do Papa traduz-se no exercício de um cargo cerimonial, religioso e diplomático de grande importância, pois, ao mesmo tempo em que é soberano do menor país do mundo, também é líder de uma religião com bilhões de seguidores.
    Vale lembrar que ninguém se faz Papa, não existe “candidatos” eleitos em votação democrática. É Deus quem o escolhe para colocá-lo à frente de Sua Igreja por meio de um Conclave (votação secreta dos cardeais com menos de 80 anos). O cargo é vitalício, e na história da Igreja, apenas quatro Pontífices renunciaram à Cátedra de Pedro. Bento XVI entra para a história como o 5º a renunciar como Bispo de Roma
   O Papa, junto com seus sucessores, os bispos, são o fundamento visível da unidade da Igreja Católica. É ele quem deve confirmar os irmãos na fé, com espírito de serviço e caridade, pois esta foi a missão confiada a ele pelo próprio Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21, 17).
   O Papa dispõe, para os católicos, de autoridade religiosa em matéria de fé e moral. É igualmente quem aprova e, geralmente, preside as cerimônias de beatificação ou canonização, assim como nomeia os cardeais. O Concílio do Vaticano I, de 1869-1870, definiu o dogma da “Infalibilidade Papal”, pelo qual os pronunciamentos oficiais do Papa, em unidade com o colégio universal dos bispos, a respeito da fé e moral não apresentam possibilidade de erro. Seguir o Sumo Pontífice é a certeza de estar em comunhão plena com Cristo, por isso se diz que o Papa é fundamento visível da unidade.


Pe. Marcelo Rossi

                          Oração oficial da CF 2013


Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6,8)

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.

Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

        Hino da Campanha da Fraternidade 2013 - Fraternidade e Juventude


HINO CF 2013

1. Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.

Refrão:
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor,
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade.
Eis-me aqui, envia-me Senhor! (2x)

2. Levem a todos meu chamado à liberdade
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados.

3. Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!

           "Eis-me aqui, envia-me"  (Is 6,8)


         Vivemos da morte-ressurreição de Jesus Cristo! Seu nascimento, vida, gestos e palavras receberam sua plenificação na gratuidade da cruz. Cruz transformação, ressurreição!
         Os quarenta dias que precedem da Cruz e a Rssurreição sinalizam o caminho que a igreja, na liturgia, nos oferece como possibilidade de sermos atingidos pela experiência redentora de Jesus Cristo. Nas celebrações, as leituras nos provocarão a seguir o Senhor até o "clarear do novo dia" . Seguir, ouvindo as palavras da Escritura, é a expressão do desejo maior de sermos tomados na profundidade de nossas pessoas e comunidades pelo Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.
         A igreja, durante o tempo quaresmal, nos apresenta o jejum, a esmola e a oração, como exercícios preciosos, no caminho de nossa transformação em Cristo Jesus. A quaresma deve, portanto, vir iluminada pelo desejo de conversão. Nesse tempo especial, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB nos apresenta a Campanha da Fraternidade como intinerário de conversão pessoal, comunitário e social. Fraternidade e Juventude é o tema da campanha para quaresma em 2013. O lema é inspirado no profeta Isaías 6,8: "Eis-me aqui, envia-me!".
       

       A juventude expressa jovialidade. A jovialidade pertence a juventude. Jovialidade não como alegria do sorriso da publicidade, nem como aquilo que se opõe à tristeza eà dor. Jovialidade vem de duas palavras: jovial e idade. "Idade" significa a essência, a força, o vigor de alguma coisa. Jovialidade é, pois, o vigor, a essência do ser jovial. Jovial, por sua vez, não deve ser entendido no sentido de alguém sempre sorridente, pois jovial vem de jovis. Jovis é o nome com que os gregos designavam o deus supremo, o deus da força do dia. Jovialidade expressa, assim, o sentido de vigor de Deus, força de Deus.
      A palavra juventude também vem de jovis. Juventude não como qualidade de uma idade cronológica. Deveríamos compreender a juventude a partir da jovialidade. É jovem não aquele que tem idade nova, mas aquele que tem o vigor de Deus. Do Deus que alegra a nossa juventude. Do Deus que é a vitalidade do nosso ser. Jovialidade é o modo de ser próprio de Deus. É jovem a pessoa que se deixou tomar pelo modo próprio de Deus, pela força de Deus, pelo vigor de Deus: o amar sem medida, desmedidamente!
     A Igreja do Brasil ao repropor a Juventude como tema da Campanha da Fraternidade, nesse tempo de mudança de época, deseja refletir, rezar com os jovens, reapresentando-lhes o Evangelho como sentido de vida e, ao mesmo tempo, como missão. O Evangelho é nossa vida, nossa existência. A Campanha da Fraternidade é um convite para nos convertermos e irmos ao encontro de dos jovens e, ao mesmo tempo, é um convite aos jovens para se deixarem encontrar por Jesus Cristo, caminho, verdade e vida (JO 14,6).
    A Campanha da Fraternidade já anuncia a Jornada Mundial da Juventude. Ao assumir como lema o espírito missionário da JMJ 2013 indicado pelo Santo Padre Bento XVI, Ide e fazei discípulos entre todas as nações (cf. Mt 28,19), desejamzos que todos os jovenssejam verdadeiros missionários e missionárias em nossa Igreja. Jovens evangelizando jovens: Eis-me aqui envia-me! Jovens também colocando-se a serviço da evangelização, atrvés dos novos meios de comunicação. Vivendo e testemunhando a graça e a beleza de se cristãos. Beleza, porque são partícipes da vida do Reino e, por isso, são todos tomados por Deus que alegra a nossa juventude.
   Maria, Mãe das Dores, nos acompanhe nesse tempo de conversão! Com ela digamos: Faça-se em mim segundo a Tua palavra! Por ela acompanhados, repitamos as palavras do profeta: Eis-me aqui, envia-me!
   A todos os irmãos e irmãs, todas as famílias e Comunidades, uma abençoada caminhada quaresmal, um encontro renovador com Jesus Cristo crucificado-ressuscitado.
  
Brasília, 28 de agosto de 2012
Memória de Santo Agostinho de Hipona
+ Lonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

terça-feira, 12 de março de 2013

Início das Atividades!!

  Iniciamos nossa catequese no dia 23 de fevereiro às 15:00 horas com um encontrão de todas as turmas no salão de nossa igreja.

Nadja lendo A Palavra 




Dinâmica com Sheyla
 
Hora da animação: Hianka, Bia e Cinthya 
Catequistas da paróquia de São Judas


Nossos catequisandos

domingo, 10 de março de 2013

        Missa do Envio

     Nossa missa do envio foi realizada na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no dia 17 de fevereiro às 17:30 horas. No fim da Missa o Padre chamou a todos catequistas para dar-nos a benção. Um momento muito importante para nós, catequistas, em que renovamos nossa fé e mais uma vez firmamos um compromisso para mais um ano servir à Deus e a nossa igreja de forma fiel, comunicando a Palavra de Deus e a profissão de fé da Igreja. Após a benção nos reunimos no salão ao lado para uma pequena confraternização. Sempre unidos, rezamos juntos, cantamos, rimos e brincamos em um momento de muita descontração!!











             Ano da Fé: Tempo Propício



     Todos nós, os católicos, devemos participar desse ano com “todo seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento” (Mt 22,37). Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?
    Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se. O cristão diante dessa problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado, importância e necessidade do Ano da Fé.

O Ano da Fé significa agradecer

     O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé. O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste estado podemos dizer com São Paulo “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.
      
     A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado. Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.
     
    A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.

Acebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ